“O Valor da Comunhão”
(Ne. 4.18-19 ; Mt. 23.17)
“E os edificadores cada um trazia a sua espada cingida aos lombos, e edificavam; e o que tocava a trombeta estava junto comigo. ¹⁹ E disse eu aos nobres, aos magistrados e ao restante do povo: Grande e extensa é a obra, e nós estamos apartados do muro, longe uns dos outros. (Neemias 4.18-19). “Insensatos e cegos! Pois qual é maior: o ouro, ou o templo, que santifica o ouro?” (Mateus 23.17).
Meus irmãos, encontramos nesses dois textos distintos da Bíblia, ensinamento e motivações claras, sobre quão fundamental e importante é que o povo de Deus, viva juntos, unidos e em plena comunhão, para honrar, realizar e fazer a vontade de Deus. Isso deve ser feito servindo e auxiliando os filhos do Pai Celeste, aqui na caminhada terrena.
No texto de Neemias, que foi escrito, cerca de 430 anos a.C que relata a época da grande reconstrução dos muros de Jerusalém, liderada por Neemias, nos mostra a grande lição da prática da comunhão, aproximação, no desempenho de tão importante obra. A mesma estava sendo realizada com seus líderes mui separados uns dos outros. Foram desafiados por Neemias a se juntarem, para que desse modo pudessem obter bom êxito Ne. 5:18-20. “E o que se preparava para cada dia era um boi e seis ovelhas escolhidas; também aves se me preparavam e, de dez em dez dias, muito vinho de todas as espécies; e nem por isso exigi o pão do governador, porquanto a servidão deste povo era grande. Lembra-te de mim para bem, ó meu Deus, e de tudo quanto fiz a este povo.
Isso nos ensina a grande lição de vivermos com objetivos entrelaçados e unificados, tendo desse modo, um só propósito, não permitindo que, a ideia de cada um por si, venha prevalecer entre o povo de Deus.
Já, o outro texto, que revela a fala do Supremo Senhor e Redentor, nos revela a essência e a realidade do amor que emana dele, que nos mostra seu desejo de comunicar com o povo de Jerusalém, em uma união sincera e profunda, simples e sincera, revelando seu imenso amor”. João 3:16. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.
Creio que vivemos em uma época na qual, devemos deixar de lado um pouco a comunicação fria, massiva, impessoal, da tecnologia via internet e praticar os ensinamentos de Jesus, tão claros em sua palavra.
Temos vários textos na Bíblia, que nos ensina e nos exortam à prática da comunhão, do ajuntamento congregacional e pessoal, quando nos relacionamos de forma pessoal, relacional, de forma eletiva e presencial. Lucas 10.38-40: “E aconteceu que, indo eles de caminho, entrou Jesus numa aldeia; e certa mulher, por nome Marta, o recebeu em sua casa; E tinha esta uma irmã chamada Maria, a qual, assentando-se também aos pés de Jesus, ouvia a sua palavra. Marta, porém, andava distraída em muitos serviços; e, aproximando-se, disse: Senhor, não se te dá de que minha irmã me deixe servir só? Dize-lhe que me ajude”. Atos 4:32: “E era um o coração e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns”.
Sendo assim, diante dos textos acima, e de tantos outros, é urgente que a prática desses ensinos, sejam colocados em evidência real, que é aproximar e unir nossas forças, com os nossos irmãos em Cristo Jesus.
O desafio de cada um de nós é quebrarmos a imposição do modernismo, que é a frieza, o distanciamento e a desqualificação de nossos relacionamentos. Que cada um de nós, possamos viver a verdadeira religião, que é pura e verdadeira, conforme nos ensina, Tiago 1:27: “A religião pura e imaculada para com Deus e Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo”.
Desse modo a realidade de visitar, aproximar e auxiliar, seja algo comum e real em nossa ação cristã. A palavra de Deus nos orienta que, fomos chamados para sermos bênçãos na vida de nosso próximo. Creio que um dos grandes sinais da prática da verdadeira religião é contextualizar para cada um de nós, a verdadeira prática do amor ágape que é servir a Deus e ajudar nossos irmãos em suas necessidades, Amém.
Pr. Valdeci Bonifácio é pastor auxiliar na Igreja Cristã Evangélica em São José dos Campos.
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